Radioterapia da Funfarme oferece fantasias de super-heróis e personagens às crianças em tratamento no setor - Hospital da Criança e Maternidade

Radioterapia da Funfarme oferece fantasias de super-heróis e personagens às crianças em tratamento no setor

12/11/2020

Em parceria com a ONG DOAmor, que doa as fantasias, as equipes da ala buscam humanizar o atendimento e transformar o olhar da criança para o tratamento

A partir de novembro, o setor de Radioterapia da Fundação Faculdade Regional de Medicina, Funfarme, de Rio Preto, traz o mundo da fantasia para dentro da ala com o intuito de fomentar a imaginação das crianças e, assim, minimizar o estresse de um tratamento hospitalar contra o câncer. A ação, chamada de “Camarim”, pois disponibiliza uma arara com diversas fantasias de personagens e super-heróis que fica à disposição da criança que passará por tratamento radioterápico. O projeto visa humanizar ainda mais o atendimento da Fundação e surgiu de uma parceria entre as equipes administrativas e técnicas da ala e da ONG paulistana DOAmor.

“As fantasias ficarão à disposição das crianças que tenham entre 3 e 18 anos, em uma arara, que chamamos de ‘Camarim’. Inclusive as crianças podem fazer sua sessão de rádio com a fantasia. Elas escolhem o personagem na primeira sessão e não precisam devolver. Fica para ela, de presente”, explica a líder do setor, Gabriela Silva.

Todo trabalho é feito com cuidado e com a atenção totalmente voltada para a atenção com a criança. “Em consonância com as fantasias, fazemos um molde personalizado para aquelas que têm de fazer tratamento de cabeça e pescoço. O molde é feito sob medida e tem de ser usado para imobilizar a cabeça. Ou seja, se a criança escolhe a fantasia do homem de ferro, quando vamos fazer o molde para usar na máquina, por exemplo, o personalizamos como se fosse a máscara do personagem selecionado”, afirma uma das idealizadoras do projeto, a biomédica da Radioterapia Jéssica Santos.

Os cuidados com o paciente começam já no primeiro atendimento na ala. Quando ele passa pela consulta médica, os profissionais da ala já perguntam qual é o personagem preferido e se mobilizam para conseguir atender ao desejo da criança. “O comprometimento da DOAmor é tão grande que, caso já não tenhamos um personagem ou tamanho específico, basta entrarmos em contato e pedirmos à ONG, que eles buscam uma maneira de achar e enviar a fantasia aqui no complexo”, conta a biomédica.

Em média, o setor atende a duas crianças por mês. “O encaminhamento para a Radioterapia vem do médico, que avalia o estado e a necessidade deste tratamento para o paciente. Porém, independentemente da quantidade, queremos que esta criança tenha o menor impacto negativo possível. Daí, ideias como estas para humanizar ainda mais o tratamento, de maneira global; seja aqui, seja no HCM ou em qualquer outro lugar do complexo”, pontua a líder Gabriela Silva.

Uma das primeiras crianças a participar da ação é Denise de Lima Loiola, 9 anos. Ela é apaixonada pela personagem da Disney, Minnie. Ela está tratando uma anemia aplástica grave, que não é um câncer, mas também apresenta uma falência das células produzidas pela medula e precisará de um transplante do tecido. Para isso, passará por uma sessão de radioterapia, logo antes de receber a medula do irmão, que é 50% compatível com Denise.

“Eu fiquei surpresa quando me pediram para escolher uma fantasia, não esperava. Achei muito divertido. Escolhi a Minnie porque ela é divertida e fofa”, disse a paciente.

Aplasia de medula óssea ou anemia aplástica grave (AAG)

A Aplasia de Medula Óssea ou Anemia Aplástica Grave (AAG) é uma doença que faz com que o corpo ataque as células-tronco, que são as responsáveis pela produção de sangue. Desta maneira, não há formação adequada das células sanguíneas, havendo a substituição do tecido medular normal por tecido gorduroso. Na maior parte dos casos, o sistema de defesa que desencadeia esta alteração medular, porém também pode ser decorrente de drogas, exposição inadequada a substâncias tóxicas tais como agrotóxicos, entre outros. A incidência da doença em crianças e adolescentes é de duas por milhão de habitantes ao ano, de acordo com estudo realizado em Philadelphia, nos Estados Unidos.


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